Uma Impressora De Pele 3D Portátil Pode Ajudar A Curar Feridas Profundas

Uma Impressora De Pele 3D Portátil Pode Ajudar A Curar Feridas Profundas
Uma Impressora De Pele 3D Portátil Pode Ajudar A Curar Feridas Profundas

Vídeo: Uma Impressora De Pele 3D Portátil Pode Ajudar A Curar Feridas Profundas

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Anonim

Cientistas da Universidade de Toronto desenvolveram uma impressora de pele 3D portátil que pode ajudar a tratar feridas profundas. É o primeiro dispositivo capaz de criar tecido, depositar e fixar em dois minutos ou menos. A pesquisa, liderada pelo estudante Navid Hakimi e pelo Professor Associado Axel Gunther, foi publicada no Lab on a Chip.

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Quando uma ferida profunda é formada na pele, todas as três camadas da pele - epiderme, derme e hipoderme - podem ser danificadas. O tratamento atualmente preferido é a remoção de um enxerto de pele epidermopilar, onde uma porção da pele do doador saudável é enxertada na epiderme superficial e uma porção da derme subjacente.

O enxerto de pele para feridas grandes requer pele suficiente de um doador saudável para cobrir todas as três camadas, portanto, raramente é possível fazê-lo no local. A maior parte da superfície da ferida permanece "descoberta", o que leva a resultados ruins.

Embora existam alguns substitutos de pele disponíveis, eles ainda não são amplamente usados em um ambiente clínico.

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“A maioria das bioprinters 3D modernas são volumosas, lentas, caras e incompatíveis com o uso clínico”, explica Gunther.

Os cientistas acreditam que sua impressora é uma plataforma capaz de romper essas barreiras e melhorar o processo de cicatrização da pele. Uma impressora de bolso é semelhante a um dispensador de papel higiênico, exceto que, em vez de um rolo, contém um microdispositivo que forma folhas de tecido. Tiras verticais de "bio-tinta", compostas por biomateriais proteicos como colágeno e fibrina, formam coletivamente cada lâmina de pele. A impressora é extremamente portátil e promete ser adaptável às especificidades de cada paciente e às características da ferida.

Um pequeno dispositivo do tamanho de uma caixa de sapato pesa menos de um quilo e requer habilidades mínimas do operador. Os cientistas esperam que um dia possam iniciar os testes clínicos em humanos e revolucionar a abordagem tradicional para o tratamento de queimaduras.

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